Tuesday, October 30, 2007

A Guerra Seguinte


É mais fácil enganar uma multidão do que um homem.

Pio Baroja


Como afirmou Hermann Goering, Marechal do exército nazi:
“Naturalmente, as pessoas normais não querem a guerra mas, apesar de tudo, são os dirigentes de cada país que determinam a política, e é sempre simples arrastar o povo, quer se trate de uma democracia, de uma ditadura fascista, de um regime parlamentar, ou de uma ditadura comunista. Proteste ou não, o povo pode sempre ser levado a aceitar a vontade dos seus dirigentes. (...) Basta dizer às pessoas que estão a ser atacadas e denunciar os pacifistas, pela sua falta de patriotismo e por colocarem o país em perigo. Funciona em qualquer país”.

Sunday, October 14, 2007

O Controlo dos Média


www.cuidardoser.com.br/estrategias-da-manipulacao.htm


Herman e Chomsky escrevem:


«Os meios de comunicação de massa são empresas imensas; são controlados por pessoas muito ricas ou por gerentes que estão sujeitos a delicados constrangimentos pelos donos e por outras forças do mercado do lucro; eles são observados de perto, e tem importantes interesses comuns, o mesmo ocorre com as outras principais corporações, bancos, e governo. Este é o primeiro filtro poderoso que determina a escolha das notícias».

Tuesday, October 9, 2007

O Socialismo Capitalista


"Estes nossos socialistas não passam de biltres: passaram do fetichismo da União Soviética e do socialismo real ao abandono total de qualquer perspectiva de transformação da vida e da sociedade. O mais tremendo é que a experiência burocrática que estes senhores tiveram com as ideias e as expressões de socialismo real transfiguraram-se bruscamente em cinismo, permaneceram estalinistas deixando de ser socialistas."

Antonio Negri



"A regra geral é que há lucro na confusão;quanto maior a confusão maior o lucro.Assim sendo,a melhor abordagem é criar problemas e depois oferecer as soluções".

Bill Cooper



O Socialismo IluminadoILLUMINATI SOCRETINUM
WEHAVEKAOSINTHEGARDEN: So-ares vs So-crates


Os novos senhores do mundo não precisam de governar directamente.Os governos nacionais encarregam-se de administrar os negócios por conta deles.A nova ordem é a unificação do mundo num único mercado.Os Estados mais não são do que empresas,com gerentes a fazer a vez de governos,e as novas alianças regionais parecem mais fusões comerciais do que federações políticas.A unificação que o neoliberalismo produz é económica: no gigantesco hipermercado planetário só as mercadorias circulam livremente,as pessoas não.

Os mercados financeiros não querem saber da cor política dos dirigentes dos países.O que conta,aos seus olhos,é o respeito pelo programa económico.Os critérios financeiros impõem-se a todos.Os senhores do mundo podem tolerar a existência de um governo de esquerda...com a condição de que este não adopte nenhuma medida que possa prejudicar os interesses dos mercados.O que nunca aceitarão é uma política de ruptura com o modelo dominante.

Aos olhos da megapolítica,as políticas nacionais são conduzidas por anões que se devem vergar aos ditames do gigante financeiro.E sempre assim será...até que os anões se revoltem.

In A Quarta Guerra Mundial já Começou

A 4ª Guerra Mundial: O Governo Oculto
Visualizar No Planeta dos Macacos Políticos
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O Futuro Está Chamando - Parte 2: Organizações Secretas e Agendas ...
Ela foi chamada de Sociedade Fabiana. O nome é significativo, porque foi dado em ... pensando que ele se tornaria a vanguarda do socialismo mundial. ...
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Para uma análise mais aprofundada sobre a estranha união entre o Socialismo Fabiano e o Capitalismo Internacional pesquisar com as palavras "Bilderberg capitalismo socialismo".

Escuta Homem Comum

Chamam-te “Zé Ninguém!” “Homem Comum” e, ao que dizem, começou a tua era, a “Era do Homem Comum”. Mas não és tu que o dizes, Zé Ninguém, são eles, os presidentes das grandes nações, os importantes dirigentes do proletariado, os filhos da burguesia arrependidos, os homens de Estado e os filósofos. Dão-te o futuro, mas não te perguntam pelo passado.
Tu és herdeiro de um passado terrível. A tua herança queima-te as mãos, e sou eu que to digo. A verdade é que todo o médico, sapateiro, mecânico ou educador que queira trabalhar e ganhar o seu pão deve conhecer as suas limitações. Há algumas décadas, tu, Zé Ninguém, começaste a penetrar no governo da Terra. O futuro da raça humana depende, à partir de agora, da maneira como pensas e ages. Porém, nem os teus mestres nem os teus senhores te dizem como realmente pensas e és, ninguém ousa dirigir-te a única critica que te podia tornar apto a ser inabalável senhor dos teus destinos.
És “livre” apenas num sentido: livre da educação que te permitiria conduzires a tua vida como te aprouvesse, acima da autocrítica.
Deixas que os homens no poder o assumam em teu nome. Mas tu mesmo nada dizes. Conferes aos homens que detêm o poder, quando não o conferes a importantes mal intencionados, mais poder ainda para te representarem. E só demasiado tarde reconheces que te enganaram uma vez mais!
(Trechos retirados do livro: Escuta, Zé Ninguém! de Wilhelm Reich)

Wednesday, October 3, 2007

Estado de Tanga



Desde logo, o facto de a minha obra "A QUINTA LUSITANA" ter deparado com ... no livro, mas com o extremo cuidado de nunca ser referida "A QUINTA LUSITANA". ...


As Farpas de Eça de Queirós(1871)
Aproxima-te um pouco de nós,e vê. O país perdeu a inteligência e a consciência moral.Os costumes estão dissolvidos,as consciências em debandada,os carácteres corrompidos.A práctica da vida tem por única direcção a conveniência.Não há príncipio que não seja desmentido.Não há instituição que não seja escarnecida.Ninguém se respeita.Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.Alguns agiotas felizes exploram.A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.O povo está na miséria.Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.O desprezo pelas ideias em cada dia.Vivemos todos ao acaso.Perfeita,absoluta indiferença de cima abaixo!Toda a vida espiritual,intelectual,parada.O tédio invadiu todas as almas.A mocidade arrasta-se envelhecida das mesas das secretárias para as mesas dos cafés.A ruína económica cresce,cresce,cresce.As quebras sucedem-se.O pequeno comércio definha.A indústria enfraquece.A sorte dos operários é lamentável.O salário diminui.A renda também diminui.O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. Neste salve-se quem puder a burguesia proprietária de casas explora o aluguer.A agitagem explora o lucro.A ignorância pesa sobre o povo como uma fatalidade.O número das escolas só por si é dramático.O professor é um empregado de eleições.A população dos campos,vivendo em casebres ignóbeis,sustentando-se de sardinhas e de vinho,trabalhando para o imposto por meio de uma agricultura decadente,puxa uma vida miserável,sacudida pela penhora;a população ignorante,entorpecida,de toda a vitalidade humana conserva únicamente um egoísmo feroz e uma devoção automática. No entanto a intriga política alastra-se.O país vive numa sonolência enfastiada.Apenas a devoção insciente perturba o silêncio da opinião com padre-nossos maquinais. Não é uma existência,é uma expiação. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte:o país está perdido!Ninguém se ilude.Diz-se nos conselhos de ministros e nas estalagens.E que se faz?Atesta-se,conversando e jogando o voltarete que de norte a sul,no Estado,na economia,no moral,o país está desorganizado-e pede-se conhaque! Assim todas as consciências certificam a podridão;mas todos os temperamentos se dão bem na podridão!
(Este texto foi originalmente escrito em 1871,mas caso Eça de Queirós voltasse podia constatar que nada mudou,e que para cúmulo temos uma Nova Desordem Mundial.)
No país da política decadente: Cromos de Portugal